Pedro Caixinha chutou o balde e afirmou que é Fiel
Treinador tem estadia não confirmada para o restante da temporada
A nova comissão técnica do Santos completou um mês à frente do elenco alvinegro. Pressionado por dirigentes e torcedores, Pedro Caixinha rasgou o verbo sobre as cobranças excessivas em cima dos atletas. Contrariando os pedidos dos santistas, o treinador afirmou ser “fiel aos jogadores” mesmo com baixas performances em campo.
Em jogo válido pela décima rodada do Campeonato Paulista, o Santos derrotou o Água Santos por 3 a 1, na Vila Belmiro. Ao longo da partida, Caixinha não deu chances a atletas que estão sendo alvo de xingamentos por parte dos torcedores. Irritado com a pressão descabida, o português saiu em defesa dos atletas neste início de temporada.
“Nosso time ainda tem muito a melhoras, mas uma coisa é certa: sou fiel aos meus jogadores. Tive conversas individuais com João e Godoy, pois ambos merecem respeito. Continuares a contar com eles e seu que, quando entrarem, vão nos ajudar”, disparou o treinador.
Contratado no início de janeiro para preencher a lacuna deixada por Fábio Carille, Pedro tem sua permanência sob o comando de Neymar e companhia discutida. Analisando os nove jogos em que tentou organizar a casa, foram adquiridas três vitórias, dois empates e quatro derrotas. Apesar das oscilações, o Santos assumiu a liderança do Grupo B do Paulistão.
Caixinha fala sobre cobrança da torcida
Diante do cenário atual, Pedro Caixinha sabe que não há brechas para cometer erros. Com os holofotes direcionados ao Santos após o desembarque de Neymar, o comandante projeta a conquista do estadual. Todavia, fez questão de explicar que os xingamentos provenientes das arquibancadas não o farão entregar o cargo tão facilmente.
“Não tenho qualquer tipo de problema (com as vaias) e nem quero controlar os outros. Posso, sim, não respeitar esse tipo de comportamento, porque alguém poderia ter se machucado. Não posso evitar, não me preocupa e não me pressiona. A pressão é acordar cedo, 5h da manhã, e trabalhar até dez da noite. Sei onde quero chegar e o que fiz para chegar aqui. Menos ou mais bomba, não muda isso”, destacou.